Terminou no dia 10 do corrente, em Idanha-a-Nova, o 22.º Acampamento Nacional de Escutas, num ambiente
de festa, partilha e “responsabilidade” que marcou e encheu de
orgulho os responsáveis do CNE.
Nas declarações prestadas à Agência ECCLESIA, Carlos Pereira, Chefe máximo do Corpo
Nacional de Escutas sublinha que a iniciativa, com a presença
recorde de 17 mil pessoas, permitiu constatar o “crescimento humano, social,
espiritual e ambiental” das crianças, adolescentes, jovens e adultos que
compõem os diversos agrupamentos, mostrando-se especialmente agradado com a forma
empenhada como os mais novos corresponderam aos desafios que lhes foram propostos
ao longo da semana passada no Centro Nacional de Atividades Escutistas, em
Castelo Branco, a cerca de 250 km a nordeste de Lisboa.
Destacou ainda a presença de mais de dois mil adultos, que assim
“disseram que estão com o movimento e querem ajudá-lo a formar cidadãos
conscientes e integrados na sociedade”.
O acompanhamento prestado pela Igreja Católica, com a presença de
mais de 30 sacerdotes assistentes e vários bispos, funcionou como um incentivo
extra para dar continuidade do legado deixado por Baden Powell.
“Pela primeira vez tivemos bispos a pernoitar connosco, alguns até
durante vários dias, o que mostra também que a Igreja está atenta e conta com o
escutismo para levar a cabo a renovação da fé no meio da sociedade”, aponta
Carlos Pereira.
Bispo do Porto no Nacional
D. Antonino Dias (bispo de Portalegre-Castelo Branco), D. Manuel
Clemente (Porto), D. Francisco dos Santos (Aveiro) e D. José Alves (Évora)
passaram pela enorme “cidade de lona”, que já foi desmontada.
O Acampamento Nacional de Escuteiros teve como lema «Educar para a
Vida», lançado pela Organização Mundial do Movimento Escutista para responder à
questão “que pretende/faz o Escutismo”.
O Nacional,
que se realiza habitualmente a cada quatro anos, registou na sua 22.ª edição o
maior número de inscrições de sempre: 2800 “lobitos” (dos 6 aos 10 anos), 5800
exploradores” (entre os 10 e os 14 anos), 5600 “pioneiros” (dos 14 aos 18),
2100 “caminheiros” (a partir dos 18 até aos 22 anos) e 700 adultos